sábado, 30 de abril de 2011
Quem Sabe um Dia
Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!
Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!
Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!
Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!
Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois
Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!
Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!
Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!
Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!
Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois
sábado, 23 de abril de 2011
Entre montanhas, encontrei uma tal de Felicidade...
Oh, Felicidade, de onde vens? Pra onde irás? Irás vir pra mim?
Entre montanhas... deparei-me com uma tal de Alegria...
Alegria será que virás até mim? Será que ainda poderás trazê-lo pra mim?
Trazer aquele, aquele que é meu grande amor, mas, quem mesmo sabe o que é o amor?
... Será que você sabe o que é o amor?
Entre montanhas encontrei um tal de Trem Azul,
que andando por seus trilhos, levava alegrias e emoções a muitos corações...
Entre montanhas encontrei um tal de Milton,
que de tanto renascer seu nome é Nascimento,
com sua voz, em MilTons, leva aos corações
tantas alegrias, tantos sentimentos, tanta nostalgia...
Ah... que saudade daquele tempo de tal felicidade, de tal alegria...
Que até hoje me relembro com um tal de Nascimento, com um tal de Milton Nascimento.
Que com seus mil tons me trás e me faz levar tantas alegrias, tantas emoções a tantos corações...
Tanta nostalgia ao meu coração que carece de alegria...
Oh, Felicidade, de onde vens? Pra onde irás? Irás vir pra mim?
Entre montanhas... deparei-me com uma tal de Alegria...
Alegria será que virás até mim? Será que ainda poderás trazê-lo pra mim?
Trazer aquele, aquele que é meu grande amor, mas, quem mesmo sabe o que é o amor?
... Será que você sabe o que é o amor?
Entre montanhas encontrei um tal de Trem Azul,
que andando por seus trilhos, levava alegrias e emoções a muitos corações...
Entre montanhas encontrei um tal de Milton,
que de tanto renascer seu nome é Nascimento,
com sua voz, em MilTons, leva aos corações
tantas alegrias, tantos sentimentos, tanta nostalgia...
Ah... que saudade daquele tempo de tal felicidade, de tal alegria...
Que até hoje me relembro com um tal de Nascimento, com um tal de Milton Nascimento.
Que com seus mil tons me trás e me faz levar tantas alegrias, tantas emoções a tantos corações...
Tanta nostalgia ao meu coração que carece de alegria...
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
Vinícius de Moraes
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Ah, o amor... Amor?!
Quem será que conhece o amor?
Será que não era apenas uma grande paixão? Paixão?
Talvez seria apenas o fruto de uma grande e bonita amizade. Ou talvez seria a amizade, fruto de tanto amor?
Mas quem falou que sabe o que é o amor?
Talvez você nunca tenha amado, talvez nem eu tenha amado, será?
E aquele sentimento tão... tão intenso, tão forte que eu sentia, sentimento que ainda sinto... Seria o amor?
Ou seria a paixão? Talvez uma grande amizade? Será?
Não... É amor, é amor o que eu sinto, amor? Como você sabe que é amor? Como eu sei o que é o amor?
Talvez eu nunca tenha amado, talvez você nunca tenha amado, será que agente nunca se amou?
Quem sabe agente ja foi amado...
Mas quem sabe mesmo o que é o amor? Quem sabe o que é ser amado?
E você? Será que sabe o que é amar? Será que sabe ser amado?
Será que sabe o que é o amor?
Amor? Será?
Quem será que conhece o amor?
Será que não era apenas uma grande paixão? Paixão?
Talvez seria apenas o fruto de uma grande e bonita amizade. Ou talvez seria a amizade, fruto de tanto amor?
Mas quem falou que sabe o que é o amor?
Talvez você nunca tenha amado, talvez nem eu tenha amado, será?
E aquele sentimento tão... tão intenso, tão forte que eu sentia, sentimento que ainda sinto... Seria o amor?
Ou seria a paixão? Talvez uma grande amizade? Será?
Não... É amor, é amor o que eu sinto, amor? Como você sabe que é amor? Como eu sei o que é o amor?
Talvez eu nunca tenha amado, talvez você nunca tenha amado, será que agente nunca se amou?
Quem sabe agente ja foi amado...
Mas quem sabe mesmo o que é o amor? Quem sabe o que é ser amado?
E você? Será que sabe o que é amar? Será que sabe ser amado?
Será que sabe o que é o amor?
Amor? Será?
sábado, 16 de abril de 2011
Acredite:
existe dor que dói mais que a própria morte
Uma dor causada pela fraqueza e
o desassossego da insanidade emocional humana.
Do amor, que até então verdadeiro, não me restou muita coisa,
e o que permaneceu está fadado a um exílio taciturno
dentro de um coração desenganado.
Onde havia jardins só restou deserto,
onde havia alegria tomou conta o silêncio,
onde borbulhava vida, existe apenas uma nascente contaminada,
sôfrega, a espera de um chuva que renove a vida, mas
que lá no fundo,
jamais choverá !
existe dor que dói mais que a própria morte
Uma dor causada pela fraqueza e
o desassossego da insanidade emocional humana.
Do amor, que até então verdadeiro, não me restou muita coisa,
e o que permaneceu está fadado a um exílio taciturno
dentro de um coração desenganado.
Onde havia jardins só restou deserto,
onde havia alegria tomou conta o silêncio,
onde borbulhava vida, existe apenas uma nascente contaminada,
sôfrega, a espera de um chuva que renove a vida, mas
que lá no fundo,
jamais choverá !
Erminio Rezende
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Sendo este um jornal por excelência, e por excelência dos precisa-se e oferece-se, vou pôr um anúncio em negrito: precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar contente porque esta está tão contente que não pode ficar sozinha com a alegria, e precisa reparti-la. Paga-se extraordinariamente bem: minuto por minuto paga-se com a própria alegria. É urgente pois a alegria dessa pessoa é fugaz como estrelas cadentes, que até parece que só se as viu depois que tombaram; precisa-se urgente antes da noite cair porque a noite é muito perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica tarde demais. Essa pessoa que atenda ao anúncio só tem folga depois que passa o horror do domingo que fere. Não faz mal que venha uma pessoa triste porque a alegria que se dá é tão grande que se tem que a repartir antes que se transforme em drama. Implora-se também que venha, implora-se com a humildade da alegria-sem-motivo. Em troca oferece-se também uma casa com todas as luzes acesas como numa festa de bailarinos. Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha, e da sala de estar. P.S. Não se precisa de prática. E se pede desculpa por estar num anúncio a dilacerar os outros. Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar.
domingo, 10 de abril de 2011
A coisa mais fácil?- Equivocar-se...
O maior obstáculo? - Medo...
O maior erro? - Abandonar-se...
A raiz de todos os males? - Egoísmo...
A distração mais bela? - Trabalho...
A pior derrota? - Desalento...
Os maiores professores? - Crianças...
A primeira necessidade? - Comunicar-se...
De mais feliz a se fazer? - Ser útil aos demais...
O maior mistério? - A morte...
O pior defeito? - O mau humor..
A pessoa mais perigosa? - A mentirosa...
O sentimento pior? - O rancor...
O presente mais belo? - O perdão...
O mais imprescindível? - Orar...
O caminho mais rápido? - O correto...
A sensação mais grata? - A paz interior...
A expressão mais eficaz? - O sorriso...
O melhor remédio? - O otimismo...
A maior satisfação? - O dever cumprido...
A força mais potente do universo? - A fé...
As pessoas mais necessárias? - Os pais...
A coisa mais bela de todas? - O amor...
(Madre Teresa de Calcutá)
A VIDA É O TREM QUE PASSA
A vida é o trem que passa
Os sonhos são vagões
O amor é o maquinista
Somos nós, a estação!
Adquira seu bilhete, faça sua escolha
O trem vai seguindo continuadamente
Em cada vagão, o desejo de sua mente
...há também tristezas, desilusões
Com a passagem na mão, escolha!
A viagem, se longa não sabemos
A bagagem é cada dia vivenciada
Mudar o rumo, podemos
Sem mesmo saber da parada
A estação nunca pode estar vazia
Será sempre um passeio viver
Se sentar na janela, aprecie
Tudo é passagem, algo pode reter
Cada dia que passa é contagem regressiva
Viaje como se cada instante fosse único
Cada olhar como se fosse o último
Respire fundo, o caminho é longo
Encontrará adversidades
...tristezas
...saudades
...abismos
...retas
.curvas
inúmeras serão as vezes
que não veremos o que há além da curva
Mas o percurso seguirá sonhando
A vida é uma viagem
Somos mutantes
Somos passageiros
Somos nuvens
Somos fumaça
Por não saber decifrar o mapa da vida
Algumas vezes nos perderemos no trajeto
Mas, para quem sonha, nada é impossível
nunca se perde, sempre se encontra
Escute, ouça, é o apito de mais uma partida
Poderá estar partindo para novos lugares
sem roteiros
sem destino
sem poente ou nascente
A direção é para a felicidade
Conduzirá e será conduzido
O maquinista sempre atento
na história, na vida
De tudo que viver, uma coisa é certa:
Não se canse da viagem, prossiga
Lute, grite, implore
Mas não desista
...se cansar, acene, sorria
O maquinista não te deixará
Não hesite, não tema
Onde parar, um coração
certamente o acalentará
A viagem prossegue
...e sabendo onde quer ir
Vá seguro, você consegue
Sabendo sempre que vai valente...
sua viagem será eternamente...
no vagão de primeira classe.
Os sonhos são vagões
O amor é o maquinista
Somos nós, a estação!
Adquira seu bilhete, faça sua escolha
O trem vai seguindo continuadamente
Em cada vagão, o desejo de sua mente
...há também tristezas, desilusões
Com a passagem na mão, escolha!
A viagem, se longa não sabemos
A bagagem é cada dia vivenciada
Mudar o rumo, podemos
Sem mesmo saber da parada
A estação nunca pode estar vazia
Será sempre um passeio viver
Se sentar na janela, aprecie
Tudo é passagem, algo pode reter
Cada dia que passa é contagem regressiva
Viaje como se cada instante fosse único
Cada olhar como se fosse o último
Respire fundo, o caminho é longo
Encontrará adversidades
...tristezas
...saudades
...abismos
...retas
.curvas
inúmeras serão as vezes
que não veremos o que há além da curva
Mas o percurso seguirá sonhando
A vida é uma viagem
Somos mutantes
Somos passageiros
Somos nuvens
Somos fumaça
Por não saber decifrar o mapa da vida
Algumas vezes nos perderemos no trajeto
Mas, para quem sonha, nada é impossível
nunca se perde, sempre se encontra
Escute, ouça, é o apito de mais uma partida
Poderá estar partindo para novos lugares
sem roteiros
sem destino
sem poente ou nascente
A direção é para a felicidade
Conduzirá e será conduzido
O maquinista sempre atento
na história, na vida
De tudo que viver, uma coisa é certa:
Não se canse da viagem, prossiga
Lute, grite, implore
Mas não desista
...se cansar, acene, sorria
O maquinista não te deixará
Não hesite, não tema
Onde parar, um coração
certamente o acalentará
A viagem prossegue
...e sabendo onde quer ir
Vá seguro, você consegue
Sabendo sempre que vai valente...
sua viagem será eternamente...
no vagão de primeira classe.
(Marillena S. Ribeiro)
Encontros e Despedidas
Maria Rita - Autor: Milton Nascimento
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Milton Nascimento - E a gente sonhando.
E a gente sonhando.
Milton Nascimento.
Gente de um dia se abrindo
De um sol se entregando
Ao espaço de um céu assim...
Alma do longo das ruas
Vivendo uma vida
Que está pra ter fim...
Gente, reclama de tudo
Tristeza enfrentando
Acha tempo pra rir...
Corre errante o seu mundo
Toda a vida chegando
Vida inteira partiu...
Há quem muito sofre
Porque quer sofrer
Há quem muito chora
Porque quer chorar...
Há quem não quer nada
E de tudo tem
E tendo de tudo,
Nunca tem ninguém...
Gente da noite surgindo
Um sol foi sumindo
E uma lua chegando...
Muitos são lua no dia
Outros sol pela noite
E a gente sonhando...
*música linda linda... (:
domingo, 3 de abril de 2011
(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarra-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)
— Ah. Porque eu sou tímida.
— Ah. Porque eu sou tímida.
Rita Apoena
Amor. Bolinhas de sabão. O som de copos com água. O som das gotas no chão. Um sorriso tímido. A música por trás dos ruídos. Um coração encostado no outro. Um ou dois para sempres. Um avião nas mãos de um menino. Um barquinho de papel. Uma pipa atravessando as nuvens. Uma sementeira de tulipas. Um mingauzinho de aveia. Um par de meias listradas. Dois ou três cata-ventos. Uma palavra inventada.
(Rita Apoena)
(Rita Apoena)
Assinar:
Postagens
(Atom)